Quem manda no seu conteúdo?

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O que você fala, o que você escreve, o que você mostra, como você interage com as pessoas, como você se posiciona...isso tudo é conteúdo, esteja você fazendo isso para o seu negócio ou para si mesmo. Produzir conteúdo é sempre criar uma ponte entre você e quem interage contigo, mas quem manda nessa relação? E será que precisa ter quem mande?  Hoje vamos falar sobre isso porque isso toma um tempo danado da gente!

Se conteúdo é ponte, teoricamente os dois lados são donos da ponte né? Você e o seu público são donos do conteúdo, ainda que ele seja produzido por você. Isso porque não dá pra controlar um conteúdo depois de publicado assim como não dá pra controlar o impacto do que você fala pro outro.  E é com base nessa premissa que a gente deveria estar fazendo as coisas, mas infelizmente não tem sido muito assim.

Criaram fórmulas para produzir conteúdo de sucesso, para gerar engajamento, para posts que viralizam, para influenciar pessoas e tantas outras coisas mais.  No meio de tantas fórmulas, vivemos tentando dar conta de ser e fazer o que é necessário para que o nosso negócio evolua, para que as pessoas nos notem, para pertencer ao mundo digital. E investimos um tempo enorme nesse processo, ou nem começamos porque achamos complexo demais.

Mas e quanto a fazermos o que queremos? Onde entra a autenticidade? Estamos nos conectando de verdade com o outro lado da ponte?  E que ponte é essa que estamos construindo? Ela aguenta o tranco ou é frágil a ponto de ruir em segundos após uma mínima falha promovendo seu cancelamento?

Existem sempre muitos jeitos de fazer as coisas: tem o que dizem, tem o que você quer, tem o que você imagina, tem o que  o outro deseja. E tem a mistura disso tudo. Misturar tudo isso também dá trabalho e demanda tempo e organização. Interagir, se conectar (consigo e com o outro), ser inspirado e inspirar, entregar o seu melhor e colher e analisar os resultados.

Eu sou a favor da criatividade e da autenticidade, mas muitas vezes exagerei focando só no que eu queria fazer e olhando pouco pra o que a galera queria. Já fui pro outro extremo e criei coisas só pra agradar o outro que não tinham nada a ver comigo. E aos poucos tenho tentado pensar mais estrategicamente nessa mistura, respeitando meus limites e entendendo e acolhendo os desejos do outro.

Não tem fórmula nesse caminho autêntico, mas tem processo, tem estratégia, tem organização. Ou deveria ter, na verdade. É possível conectar sem se perder, é possível entregar e receber e é possível construir junto.

E essa reflexão vale pra tudo nessa vida, não é verdade? Me conta aqui nos comentários o que você acha!

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